domingo, 5 de setembro de 2010


" Eu quero vomitar essas incertezas todas que me amargam. Eu quero abortar esse medo camuflado entre todos os meus desejos insanos e também inseguros. Eu quero colocar para fora essas dores que me voltam em Agosto, como bobagens tão pequenas quanto cacos finos de vidro encravados nos meus pés. Eu quero caminhar sem senti-los, sem que se enterrem ainda mais fundo enquanto não assumo a coragem de pinçá-los e jogá-los fora. Se explico, me dizem que são coisas pequenas, miudezas, insignificâncias… então eu guardo as minhas explicações no mesmo lugar onde afundo minhas angústias. E as mastigo sozinha.. "

Porque tantas incertezas? Aonde foi parar aquela garota segura, que não temia nada, nem ninguém?

Nenhum comentário:

Postar um comentário